terça-feira, fevereiro 23, 2010

Ela lê todas as minhas intenções, adivinha os meus gestos, detecta todas as minhas manobras, anula as minhas estratégias, antecipa as minhas reacções, aponta todas as minhas falhas. E eu não tento esconder nada, sou eu próprio a denunciar-me e a mostrar-me como sou.

domingo, fevereiro 14, 2010

Jogo de S. Valentim

Estou num jogo que não domino e que ela conhece desde há muito. Ela mostra-me as cartas que segura na mão: tem todos os trunfos. As opções: abandonar o jogo com a dignidade possível ou sujeitar-me à humilhação da derrota. Nem seria eu próprio se não escolhesse a segunda.